INTRODUÇÃO
GERAL
O principio para fazer massas é simples, pois basta água,
farinha de trigo, duas mãos para amassar e um forno para cozinhar. Três
operações dão conta do recado: um amassamento, uma fermentação e um cozimento.
Seguido de ingredientes que caracterize cada tipo de massas produzida , ex:
bolo , salgado.
Sinônimo de vida e trabalho, alimento do
corpo e da alma, o pão faz parte da cultura de muitos povos e tem forte
significado em várias religiões. O alimento é companheiro (etimologicamente,
companheiro = com quem se divide o pão) da história do homem. No início da fabricação
de pão no Brasil obedecia-se a uma espécie de ritual próprio, com cerimônias ,
cruzes nas massas , salmos para fazê-los crescer, afofar e dourar a crosta,
principalmente quando assados em casa .
Embora bastante vinculada aos imigrantes
portugueses, a atividade da panificação no Brasil se expandiu com os imigrantes
italianos. Os pioneiros da indústria de panificação surgiram em Minas Gerais.
Nos grandes centros proliferaram as padarias e lanchonetes típicas, sendo que na cidade de São Paulo até hoje
existem em alguns bairros. No Brasil como no resto do mundo, a produção de
trigo se expandiu no rastro da urbanização. Na década de 50, incentivado pela
importação do trigo norte-americano, houve um grande impulso á indústria de
derivados de trigo norte-americano , fortalecendo ainda mas o hábito de
consumo. (POPAI.
Point of Purchase Advertising International).
Há uma grande variedade
de massas devido á mudança dos ingredientes tais como: o pão de queijo (feito
da mistura de polvilho – fécula ou amido de mandioca - azedo e doce e queijo);
maior ou menor adição de açúcar (pães doces); massa de milho (também conhecido
como broa); ovos, leite ou outros ingredientes como frutas, entre outros (pão
de uva, pão de azeitona – feito com a sobra do processo de extração do azeite
de oliva, pão de batata). Há também as massas de forma, obtidos da massa doce da
farinha de trigo, moldados em forma nas quais sofrem o processo de cocção,
razão pela qual ganham formato regular, semelhante a uma caixa ou bolo,
geralmente adicionados de gordura para ganhar textura leve e têm como principal
característica a predominância de miolo. Ainda quanto aos formatos, vários pães
são característicos, por sua modelagem e têm usos tradicionais em função de seu
formato.( PORTER, Michael E. )
Segundo a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) o pão
(massas) é classificado de acordo com o ingrediente ou tipo que o caracterize:
- Pão ázimo – produto preparado
com a farinha de trigo, água e sal, sem adição de fermento, apresentado-se sob
a forma de laminas finais;
- Pão de centeiro – produto
preparado, no mínimo, com 50% de farinha de centeiro, sendo-lhe proibido o
emprego de caramelo;
- Pão integral ao pão preto –
produto preparado, no mínimo, com 50% de farinha de trigo integral, sendo
proibido o emprego de caramelo para conseguir a cor característica; - Pão misto – produto preparado com mistura d • e diferentes farinhas;
- Pão doce – produto de sabor doce, preparado com adição de
açúcar e/ou mel, manteiga ou gordura, podendo conter recheios diversos;
- Pão de
leite – produto preparado com adição de leite integral ou seu equivalente,
contendo,mínimo 3% de sólidos totais;
- Pão de ovos – produto preparado com adição, no mínimo, de 3
ovos por quilo de farinha,correspondente a 0,045 g de colesterol;
- Pão de luxo ou de fantasia – produto adicionado de
substâncias alimentícias tais como:
leite, ovos, manteiga, queijo,
coco, frutas secas ou cristalizadas, sementes oleaginosas e
designado de acordo com o
ingrediente que o caracterize;
- Pão de forma ou para sanduíche – produto obtido pela cocção
da massa em formas untadas com gordura, resultando em pão com casca fina, macia
e grande quantidade de miolo;
- Pão de glúten – produto preparado com farinha de trigo e
glúten, ou apenas com farinha de glúten;
- Panetone – produto de forma própria, preparado com leite,
ovos, açúcar, manteiga ou
gorduras e frutas secas ou
cristalizadas;
- Farinha de pão ou de rosca – produto obtido pela moagem de
pães ou de roscas torradas em perfeito estado de conservação;
- Torrada – produto obtido de pão em fatias, ou massa de pão
moldada individualmente em forma de fatias, e torrada.
Todo o pão é feito
pelo assamento de uma massa que possui dois ingredientes básicos, farinha e um
líquido. Os panificadores podem usar uma infinidade de variações sobre estes
dois ingredientes.Os líquidos usados na panificação incluem água, leite, iogurte,
vinho ou cerveja.
Os pães
fermentados são produzidos utilizando-se substâncias que formam bolhas de
dióxido de carbono. Estas bolhas de gás incham a massa, causando seu
crescimento e tornando-aleve e porosa após o aquecimento. A maioria dos pães básicos
é fermentada por um fungo,chamado levedura. Biscoitos, broas, bolos e outros
produtos de confeitaria são fermentados com outro tipo de fermento chamado
fermento químico ou bicarbonato de sódio.
Fermentados ou não
os pães contêm outros ingredientes em adição à farinha e líquido.
Uma quase infinita variedade de pães pode ser feita com a
adição de adoçantes, gorduras,queijo, ovos, carnes, frutas vegetais, sementes
ou nozes, entre outros.
Pães de vários
países contêm frutas, verduras, carnes, sementes ou nozes. Exemplos incluindo
scone de frutas de origem da Inglaterra , o pão de salsicha de origem dos
Estados Unidos, o pão de Páscoa de gergelim de origem da Grécia e o pão doce de
avelãs de origem da Finlândia.
Padarias
comerciais e industriais possuem máquinas que fazem as etapas de medição,
mistura, sovamento, assamento, fatiamento e embalagem.
Operários qualificados operam as máquinas e nada é deixado ao acaso. Os
ingredientes são pesados precisamente, a temperatura e umidade controladas
cuidadosamente e todas as etapas individuais do processo de panificação são
criteriosamente acompanhadas. Cada panificador utiliza uma mistura especial de
farinhas, produzida pela mescla de tipos de trigo antes ou depois da moagem.
(PAULINO, Simone.)
4-REVISÃO BILIOGRÁFICA
Podem-se verificar
três tipos de produção, que envolve a convencional, a de massas
crus e semi-assadas:
• Produção convencional: Tempo total de 4 horas.
• O padeiro prepara a massa e a deixa "descansar";
• Elabora os cortes;
• Faz a pesagem e a modelagem e acrescenta os ingredientes
asicionais;
• Armazena a massa na estufa para crescer;
• Acondiciona-a em forma leva para o forno para assar;
• Retira do forno, pronto para o consumo.
• Produção de massas cruas congelados: Tempo total de 2 horas
• O funcionário retira o produto do congelador;
•Espera a massa descongelar;
• Espera o tempo necessário para a fermentação;
• Providencia cortes;
• Leva ao forno para assar;
• Retira do forno, pronto para o consumo.
• Produção de massas semi-assadas supergelados: Tempo total
de 10 minutos
• O funcionário retira a massa do congelador e o coloca na
bandeja;
• Leva-o direto ao forno sem esperar descongelar;
• Retira do forno pronto para o consumo. (ABIP -
Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria).
É importante
destacar que, para qualquer tipo de produção que não a convencional, ou a massa
e/ou o pão devem ter sido produzidos anteriormente ou adquiridos de outros
fornecedores. A grande vantagem, como demonstrado, é a possibilidade de
encurtar, no ponto de venda, o tempo de reposição do produto no balcão. O
produto deve sair em quantidades mínimas, várias vezes por dia. Os horários
sugeridos são: 1ª remessa às 5 horas; 2ª remessa às 9 horas; 3ª remessa às
12h20min; 4ª remessa às 15h30min; 5ª remessa às 17h30min. Para que a 1ª remessa
de pães seja vendida a partir das 5 horas, o empreendedor precisa estruturar a
equipe de funcionários de modo a obter um revezamento de pessoal que garanta
produtividade e evite desperdício. Conforme o movimento e a clientela da
padaria, o empreendedor pode remanejar estes horários e as quantidades de
remessas. A produção de pães em cada remessa varia de 350 a 700 unidades, de
acordo com o movimento. O setor industrial da empresa deverá trabalhar em dois turnos
de 8 horas cada, numa média mensal de 26 dias.
A Resolução RDC
nº 263, de 22 de setembro de 20059 aprova o “Regulamento Técnico para Produtos
de Cereais, Amidos, Farinhas e Farelos”. Pela importância dessa resolução, no que
tange a pães, são reproduzidos abaixo os tópicos inerentes ao tema.
1. ALCANCE
Fixar a identidade e as características mínimas de
qualidade a que devem obedecer os Produtos de Cereais, Amidos, Farinhas e
Farelos. Exclui-se deste Regulamento a Farinha Desengordurada de Soja.
2. DEFINIÇÃO
2.1. Produtos de Cereais: são os produtos obtidos a partir
de partes comestíveis de cereais, podendo ser submetidos a processos de
maceração, moagem, extração, tratamento térmico e ou outros processos
tecnológicos considerados seguros para produção de alimentos. (...).
2.1.2. Pães: são os produtos obtidos da farinha de trigo e
ou outras farinhas, adicionados de líquido, resultantes do processo de
fermentação ou não e cocção, podendo conter outros ingredientes, desde que não descaracterizem
os produtos. Podem apresentar cobertura, recheio, formato e textura diversos.
2.2. Farinhas: são os produtos obtidos de partes
comestíveis de uma ou mais espécies de cereais, leguminosas, frutos, sementes,
tubérculos e rizomas por moagem e ou outros processos tecnológicos considerados
seguros para produção de alimentos.
2.3. Amidos: são os produtos amiláceos extraídos de partes
comestíveis de cereais, tubérculos, raízes ou rizomas.
2.4. Farelos: são os produtos resultantes do processamento
de grãos de cereais e ou leguminosas, constituídos principalmente de casca e ou
gérmen, podendo conter partes do endosperma.
5. REQUISITOS ESPECÍFICOS
- Farinhas, amido de cereais e farelos: umidade máxima
15,0 % (g /100 g)
- Amido ou fécula de batata: umidade máxima 21,0 %
(g/100g)
- Amido ou fécula de mandioca: umidade máxima 18,0 %
(g/100g)
6. REQUISITOS GERAIS
6.1. Os produtos devem ser obtidos, processados,
embalados, armazenados, transportados e conservados em condições que não
produzam, desenvolvam e ou agreguem substâncias físicas, químicas ou biológicas
que coloquem em risco a saúde do consumidor. Deve ser obedecida a legislação
vigente de Boas Práticas de Fabricação.
6.2. Os Produtos devem atender aos Regulamentos Técnicos
específicos de Aditivos Alimentares e Coadjuvantes de Tecnologia de Fabricação;
Contaminantes; Características Macroscópicas, Microscópicas e Microbiológicas; Rotulagem
de Alimentos Embalados; Rotulagem Nutricional de Alimentos Embalados;
Informação Nutricional Complementar, quando houver e outras legislações
pertinentes.
6.3. A utilização de espécie vegetal, parte de vegetal ou
de produto que não são usados tradicionalmente como alimento, pode ser
autorizada desde que seja comprovada a segurança de uso, em atendimento ao Regulamento
Técnico específico.
7. REQUISITOS ADICIONAIS DE ROTULAGEM
7.1. Misturas à Base de Farelos:
a) deve constar, obrigatoriamente, a seguinte advertência,
em destaque e em negrito: “O Ministério da Saúde adverte: não existem
evidências científicas de que este produto previna, trate ou cure doenças”; e
b) é vedada a indicação do produto para suprir
deficiências nutricionais.
(ANVISA, 2005)
Definir uma boa
massa não é tarefa tão fácil e simples
como parece. Ainda mais quando se toma todo o universo de massas existentes, com
conceitos que variam segundo os países e as regiões – onde os hábitos se
converteram em leis.
O baixo padrão de
qualidade das massas ofertada ao mercado poderia ser justificada
por vários caminhos; contudo, uma das principais
dificuldades é a falta de padrões de qualidadecomo cor, textura , etc. Como o
mercado carece de parâmetros de qualidade por parte de muitos panificadores e
principalmente dos consumidores, o único referencial que se têm é a lembrança
de quando se consumiam massas feitas em fornos à lenha, com aroma especial, cor
característica, crocância etc. É certo que os consumidores mudaram, nos últimos
anos, seu perfil; são bem mais exigentes dos seus direitos e fazem uma melhor
leitura do valor do seu dinheiro. Contudo, no
setor de panificação alguns ainda não entenderam que o
consumidor também tem partido para a compra de outros produtos com muito mais força
do que na direção das massas.
Alguns critérios
básicos podem e devem ser difundidos entre os consumidores. As vantagens para o
setor de panificação são indiscutíveis, tais como diferenciação das boas
padarias, das massas feitas por profissionais qualificados. É plenamente
possível, produzir de maneira sistemática , massas com elevado nível de qualidade.
É importante conhecer e entender quais são os critérios básicos para tal:
• Cor da casca - casca de cor dourada, homogênea e brilhante.
• Aspecto da casca – crocante, não dura, com aparência de bem
assada.
• Volume – o nível ideal se relaciona diretamente com a
estrutura do miolo e a resistência da casca. É de grande importância na
determinação da qualidade da massa , por ser resultado do tratamento correto
durante o processamento. Um volume excessivamente grande é negativo, pois afeta
outros pontos da qualidade, tais como: textura (que se torna fraca) e
alveolagem grosseira (muito aberta).
A valorização
pontual de cada atributo revela que há importâncias diferentes entre si e estas
estão inter-relacionadas; isso significa que de nada adianta uma massa ter um
formato adequado e o sabor ser amargo, em decorrência de um excessivo processo
de fermentação. Portanto, fixar normas é essencial para se ter massas de
qualidade e, certamente, manterá a satisfação e fidelização do consumidor. O
que se conclui é que a massa feita com cuidado, arte e matérias primas
adequadas, além de processo correto, garante a ausência de distorções graves
nos seus diferenciais, tais como sabor e aroma.
Parâmetros, padrões de qualidade e identidade definidos pela legislação
vigente:
• Características Físico-Químicas
• Umidade: máximo: 30 g por 100 g
• Acidez: máximo: 5 ml
• Resíduo mineral fixo máximo: 1,2 g por 100 g
• Características Microbiológicas
• Bolores e Leveduras: máximo: 5x103/g
• Salmonelas: ausência em 25 g
Características Organolépticas
• Aparência : massa cozida. A massa deve apresentar duas
crostas, uma interior e outra mais consistente, bem aderente ao miolo. O miolo
deve ser poroso, leve, homogêneo, elástico, não aderente aos dedos ao ser
comprimido e não apresentar aglomerações duras, pontos negros, pardos ou
avermelhados.
• Cor: a parte externa deve ser amarelada (ou de acordo com o
tipo de mistura de farinhas) e o miolo deve ser de cor branca (ou de acordo com
o tipo de mistura de farinhas).
• Cheiro: próprio
• Sabor: próprio (INMETRO, 2001)
5-ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Fabricação de diversos tipos de massas.
Os ingredientes
necessários para fazer massas são poucos: farinha, líquido, fermento, sal e
açúcar. Estes bem como outros ingredientes freqüentemente acrescentados, como ovos,
gorduras, e adicionais dependendo do produto final (presunto, queijo, frango) fazem
da massa uma valiosa fonte de vitaminas, minerais e proteínas. A quantidade exata dos nutrientes
fornecidos por um pedaço de uma massa é determinada pela quantidade e qualidade
dos diferentes ingredientes nele contidos.

Farinha
O principal ingrediente das massas para
salgados é a farinha de trigo.
Líquido
A formação do glúten na farinha depende
do ingrediente essencial – o líquido. Pode-se empregar água, leite fresco ou
leite em pó reconstituído.
Açúcar
O elemento necessário à reprodução e
crescimento do fermento é o açúcar. Este ingrediente dá também sabor a massa e
é, em parte, responsável pela crosta alourada. Açúcar em demasia
retarda a ação do fermento.
O açúcar é usado na massa:
1. Como alimento do fermento.
2. Como corante.
3. Como enriquecedor.
4. Como retentor da umidade (devido o seu poder higroscópico).
Porcentagens de emprego do açúcar:
■ de 0 a 4% para massa de sal.
■ de 4 a 14% para massas especiais.
■ de 15 a 25% para massas doces.
Vantagens
do uso do leite nas massas:
■ Maior rendimento.
■ Maior estabilidade da massa.
■ Maior tolerância no crescimento .
■ Uma bela cor.
■ Aumenta o tempo de conservação.
■ Melhora o valor nutritivo.
■ Melhora as qualidades de torração.
■ Torna o produto mais atrativo.
Água
A função da água na panificação é
importantíssima, pois ela é a base do lucro do panificador.
Exemplo: um litro de água a mais para
cada 50 kg de farinha, é mais um quilo de massa, levando-se em consideração a
absorção máxima permitida para cada tipo de pão ou outra especialidade.
Porcentagens
de emprego das gorduras:
■ de 1 a 4% para pão francês.
■ de 1 a 10% para pães doces e massas
especiais.
■ de 25 a 50% para bolos e biscoitos
diversos (dependendo do tipo).
■ A gordura traz a massa um maior valor
nutritivo ,
■ Maior conservação, massa mais suave,
devido a maior retenção de umidade.
■ Maior volume quando se emprega
porcentagem superior a 3%.
■ Casca mais suave, melhor sabor.
■ Melhor textura, fatias mais suaves.
■ Melhor aroma.
Ovos
São várias as funções dos ovos acrescidos
à massa. Podem servir para incorporar e fortalecer a estrutura mediante
coagulação de proteína que contêm, e atuar como agente emulsificador, causando
a distribuição dos ingredientes por igual na massa.
Contribuem também para o sabor e influem
na cor do miolo e da crosta. O pão, quando contém ovos, apresenta textura fina,
macia e aveludada, e é geralmente de volume maior.
Sal
Este ingrediente dá sabor ao pão e
controla a ação do fermento. Quando não é adicionado à massa, ela cresce rápido
demais, e o pão, neste caso, ficará com uma textura porosa.
Porcentagens de uso do sal:
■ 1,5% nas massas doces.
■ 2% nas massas de sal.
Modo de Preparo para Massas Salgadas:
Sova-se a massa para misturar os
ingredientes e desenvolver o glúten, a fim de obter uma estrutura delgada e
elástica contendo bolhas gasosas.
Para sovar, dobre a massa sobre si mesma
e estenda-a com as palmas das mãos. Vá girando a massa e repetindo o processo
ritmicamente. Depois de 7 a 8 minutos, a massa deixa de ser pegajosa e torna-se
lisa e aveludada. Examinando-se bem, poderão ser observadas bolhas
minúsculas sob a superfície acetinada e bem esticada.
Vira-se, após tê-la colocada na tigela,
de maneira que a superfície superior fique ligeiramente untada. Isto evitará o
ressecamento e a formação de crosta durante o seu crescimento.
Descanso de massa ……………………………………………………….
20 minutos
Fermentação final …………………………………………………………
120 minutos
Temperatura do forno
……………………………………………………………. 180 ºC
A
fim de produzir uma massa de boa qualidade, a massa não deve crescer depressa
demais nem muito devagar. As temperaturas frias inibem a ação do fermento,
enquanto que as temperaturas quentes aceleram em demasia sua ação, produzindo
um pão de textura grossa.
Modo de Preparo para Massas Doce :
A seguir é apresentada a formulação com
os ingredientes para produção de massas doces.
Pesar rigorosamente todos os ingredientes
e colocar em um recipiente de plástico. Misturar bem até uma perfeita
homogeneização.
■ Sovar a massa.
■ Adicionar a água e fazer a mistura até
que a massa esteja aveludada e solte das mãos (neste caso acontece a formação
do glúten).
■ Primeiro descanso (fermentação). Após a
massa bem sovada, cobre-se com um pano limpo e deixa-se em repouso por 20
minutos.
■ Coloca-se na forma adequada, untada com
gordura vegetal e deixa-se em repouso de 40 a 60 minutos.
■ A forma é levada ao forno pré-aquecida
a uma temperatura de 200 ºC, nele permanecendo por 15 a 20 minutos.
6-CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÃO
Durante a realização do estagio, foi possível realizar uma conexão, com
a componente do curso de agroindústria (Processamento de Cereais, Raízes e
Tubérculos) de acordo com as práticas realizadas na Empresa Restaurante e
Lanchonete Guanabara. Seria de grande proveito aumentar as aulas práticas em
uma empresa, pois com o contato com a prática a teoria se torna muito mais
visível e fácil de ser aplicada.
O estagio é de suma importância para o aluno,
pois da uma visão mais ampla do mercado de trabalho. Observar as atividades diárias
dentro de uma empresa, visto que após o termino do curso, essa será a realidade
dos alunos que optarem por trabalhar, nos teremos que executar as teorias, em
forma de prática.
7-REFERÊNCIAS
PAULINO, Simone. Pesquisa: o superpãozinho. Jornal da
Paulista, São Paulo, a.13, n.145, jul. 2000. Disponível em: <http://www.unifesp.br/comunicacao/jpta/ed145/pesqui3.htm
. Acesso em: 22 maio 2007.
PORTER, Michael E. Vantagem competitiva: criando e
sustentando um desempenho superior. 3. ed. Rio de Janeiro. Campus: 1991.
POPAI (Point of Purchase Advertising International).
Descobrindo o pequeno varejo: Brasil. [sle], 2003.
ABIP (Associação Brasileira da Indústria de Panificação e
Confeitaria). Site institucional. Brasília, 2007. Disponível em:
<http://www.abip.org.br>. Acesso em: 23 abr. 2007.
ANVISA. Resolução RDC nº 263, de 22 de setembro de 2005.
Aprova o Regulamento Técnico Para Produtos de Cereais, Amidos, Farinhas e
Farelos. DOU, Brasília, Poder Executivo, 23 set. 2005. Disponível em:
<http://e-legis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?id=18822&word=>.
Acesso em: 11 mar. 2008
INMETRO. Informações ao consumidor: produto analisado –
pão de forma ou para sanduíche.Brasília,fev.2001.Disponível em:<http://www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/paoforma.asp>.
Acesso em: 16 abr. 2007
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