domingo, 21 de fevereiro de 2016

Escola Fisiocrática – Françoes Quesnay


        








Escola Fisiocrática – Françoes Quesnay









 Igor Labre,



















Palmas – Avenida Teotônio Segurado
Quadra 1501 Sul                                                                                                                                                                                Março de 2015








Igor Labre










Escola Fisiocrática – Françoes Quesnay




        



Relatório de apresentação, apresentado à componente de Introdução à Economia – Institucional – Centro Universitário Luterano de Palmas - Campus Palmas, julgado necessário para obtenção de nota.
                                                                                 
                                                                     Orientadora: Prof. M. Sc Jarmonielle de Oliveira.




Palmas – Avenida Teotônio Segurado
Quadra 1501 Sul                                                                                                                            Março de 2015
                                              



Sumário


1-INTRODUÇÃO -------------------------------------------------------------------------------04

2-REVISÃO LITERÁRIA-----------------------------------------------------------------------06

5-CONCLUSÃO----------------------------------------------------------------------------------08

4-REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS-----------------------------------------------------09




































 Quesnay foi médico, primeiro de Madame de Pompadour e depois do rei Louis XV, na corte francesa. Suas primeiras publicações foram no campo da medicina. Seu conhecimento da circulação do sangue e sua fé no poder curativo da natureza ele leva para suas especulações na área econômica como um preceito de confiança na natureza como capaz de reger também a economia por via das inclinações naturais do homem. Somente depois dos 60 anos de idade publicou seu primeiro livro no assunto. Com o apoio de Madame de Pompadour, atraiu um grupo de economistas que o viam como seu líder.
  Foi no fim dos anos 1750, no meio dos seus 60 anos, que o Dr. Quesnay começou a envolver-se em tópicos econômicos. A fundação do movimento fisiocrata pode ser datada precisamente em Julho de 1757 no momento em que o guru encontrou seu chefe adepto e propagandista. Pois foi então que Dr. Quesnay encontrou o inquieto, volúvel, entusiasmado e um pouco excêntrico Victor Riqueti, o Marquês de Mirabeau (1715–1789 ).  Mirabeau, um descontente aristocrata com bastante tempo livre em suas mãos, recentemente tinha publicado várias partes de um trabalho de várias partes, um best-seller grandiloquente intitulado L’Ami des hommes (O Amigo do Homem).
  Esse trabalho tinha encantado muitos franceses apesar de sua exagerada extravagância e falta de sistemática, assim como seu uso curioso de um estilo arcaico do século XVII. Enquanto escrevia L’Ami des hommes, Mirabeau quase tornou-se discípulo do falecido Cantillon, comentando e publicando o livro Essai, mas o contato com Quesnay logo o converteu em principal porta-voz e propagandista do doutor. As reflexões de um médico até então visto como excêntrico e inofensivo agora tinha se tornado em uma Escola de Pensamento, uma força a ser considerada.
  O alto posto dos dois fisiocratas fundadores também servira à causa. O posto crucial de Quesnay na corte, assim como a fama de Mirabeau e a posição aristocrática, deu ao movimento poder e influência. Além disso, a economia política era perigosa em uma era de absolutismo e censura, e Quesnay prudentemente publicou seu trabalho sobre pseudônimos ou através de seus discípulos. De fato, Mirabeau foi preso por algumas semanas em 1760 por seu livro Théorie de l’impôt (Teoria dos Impostos), especificamente pelo seu ataque visceral à tributação opressiva e ao sistema financeiro de “tax farming”, em que o rei vendia os direitos de tributar a firmas privadas ou “fazendeiros”. Ele foi solto, entretanto, pelo a intervenção da Madame de Pompadour.
  Os fisiocratas conduziram suas operações através de uma sucessão de jornais, e através de salões periódicos, alguns conduzidos na casa do Dr. Quesnay, com o mais proeminente dos seminários regulares de fim de tarde às terças-feiras na casa do Marquês de Mirabeau. Entre as principais figuras fisiocráticas estavam Pierre François Mercier de la Rivière (1720–1793), cujo livro L’Ordre natural et essentiel des sociétés politiques (A Ordem Natural e Essencial das Sociedades Políticas) (1767) foi o maior trabalho sobre filosofia política da escola; o Abbé Nicolas Baudeau (1730–1792), o editor e jornalista dos fisiocratas; Guillaume François Le Trosne (1728–1780), jurista e economista; e o membro mais jovem do grupo, o secretário, editor, e oficial do governo Pierre Samuel Du Pont de Nemours (1739–1817), que mais tarde emigraria para os Estados Unidos para fundar a mais famosa fábrica familiar de pólvora.
  Em forma alguma o aspecto de culto do grupo fisiocrático aparecia mais nitidamente que nos adjetivos usados sobre seu mestre. Seus seguidores clamavam que Quesnay parecia-se como Sócrates, e eles habitualmente referenciavam a ele como o “Confúcio da Europa”. De fato, apesar do fato de Adam Smith e outros falarem de sua grande “modéstia”, dr. Quesnay se identificava com a alegada sabedoria e glória do sábio chinês. Mirabeau foi longe demais ao declarar que as três maiores invenções na história da humanidade foram a escrita, o dinheiro e o famoso diagrama de Quesnay, o Tableau économique.
  A “seita religiosa” durou por pouco menos de duas décadas, entrando rapidamente em decadência após o meio dos anos 1770. Vários fatores contaram para o precipitado declínio. Um foi a morte de Quesnay em 1774, e o fato de que seus últimos anos o médico perdeu muito interesse em seu culto e se voltou para trabalhar com matemática, em que declarava ter resolvido um problema secular da quadratura do círculo.
  Além disso, a queda de popularidade como ministro das finanças de seu companheiro, A.R.J. Turgot, dois anos depois, e a desgraça acumulada sobre Mirabeau por uma difamatória campanha pública lançada por sua esposa e seus filhos ao mesmo tempo, fizeram a fisiocracia cair de influência. E o advento do livro de Smith, A Riqueza das Nações, no mesmo ano logo gerou o hábito infeliz de ignorar-se todo o pensamento pré-smithiano, como se a nova ciência de “economia política” tivesse sido criada sozinha e ex nihilo por Adam Smith.
  François Quesnay, nascido 04 de junho de 1694 e morreu em meros 16 de dezembro de 1774 em Versalhes, é um médico francês e economista, pensador do rei Luís XV e um dos fundadores da primeira escola de economia, a escola dos fisiocratas. Ele é o autor do Quadro économique, que é a primeira representação esquemática da economia.
  Os últimos anos de sua vida, François Quesnay começou a estudar matemática. Seu amigo d'Alembert fala nestas palavras desta experiência infeliz: "Ele teve a infelicidade de encontrar tanto o trissecção do ângulo e da quadratura do círculo, e demonstrar por meio de raciocínios metafísicos que apareceu para ele além de qualquer dúvida, a diagonal do quadrado e seu lado são imensuráveis. " No final da falha não afeta sua reputação, ele ganhou a cirurgia precoce e economia. Com a morte de Louis XV maio 1774, Quesnay para deixar Versailles de se contentar em Grand Commun. Ele morreu em 16 de dezembro em Versalhes.






           



 

 

 

                                                                                                      

  

 

 
3- REVISÃO LITERÁRIA
A palavra fisiocracia possui origem nas raízes gregas "fisios" (natureza) e kratia (governo), que dão origem à expressão "governo da natureza". A fisiocracia deu-se inicio no século XVIII em meados de 1756 e 1778 com François Quesnay, e foi a primeira escola da economia científica, na qual surgiu a teoria econômica oposta ao mercantilismo, sendo que a diferença do mercantilismo para a fisiocracia é que a mesma estava preocupada em achar uma explicação para a vida econômica.
  A Escola Fisiocrática era baseada na afirmação de que toda a riqueza era proveniente da terra, da agricultura, e assim com esse conceito em mente, foi desenvolvida pelos fisiocratas a ideia central de governo da natureza e de liberdade de ação, pois eles acreditavam que a agricultura era a melhor maneira possível de se ganhar lucros, pois exigia pouco investimento e os ganhos eram altos.
  Assim, mesmo tendo um curto período de duração, a escola fisiocrática de Quesnay, foi e ainda é considerada pela grande maioria dos economistas, o inicio da ciência moderna econômica como hoje é conhecida.
A palavra fisiocracia significa regra da natureza.  Em seu contexto, assim como as descobertas de Newton governam o mundo físico. As leis da natureza deveriam governar as sociedades humanas. Na esféra econômica, as leis da natureza garantiam aos individuos o direito de usufruir dos frutos de seu próprio trabalho, desde que não afetasse o direito dos outros.  A fisiocracia impõs-se, como doutrina da ordem natural : o Universo é regido por leis naturais, absolutas, imutáveis e universais, desejadas pela providência divina para a felicidade dos homens.
Era uma escola Francesa que sustentava que a terra era a única fonte de riqueza e havia uma ordem natural que fazia com que o universo fosse regido por leis que seriam naturais, absolutas, imutáveis e universais, de acordo com a Providência Divina para a felicidade do homem.
Os fisiocratas colocavam que uma regulação estatal era desnecessária, uma vez que a lei da natureza era suprema, oque fosse contra era derrotado. O soberano tinha como função intermediar para garantir o cumprimento das leis da natureza. A riqueza para eles eram os bens produzidos com a ajuda da natureza, por isso o incentivo à agricultura, à mineração e à pesca, e colocando que as pessoas que desempenhassem funções no comércio e finanças fossem reduzidas.
Para os fisiocratas, só a agricultura é produtiva, dado que só a agricultura tem a possibilidade de produzir uma quantidade de riqueza superior à que consome. Consideravam estéreis tanto a indústria como o comércio. A doutrina fisiocrática faz parte da família dos sistemas de direito natural; os autores fisiocratas pretendem construir não só um sistema económico, mas uma sociologia geral.
  Quesnay distinguiu-se na formulação de princípios de filosofia social utilitarista, para obter a máxima satisfação com mínimo de esforço. Consciente do antagonismo de classes, mas acreditava na compatibilidade universal através dos interesses pessoais em uma sociedade competitiva. Quesnay afirmou que os empresários agrícolas deveriam iniciar seu trabalho dispondo de um capital, contudo não analisou o comportamento do capital monetário e real.
  Quesnay representou de modo simplificado o fluxo de despesas e de bens entre as diferentes classes sociais, que a partir de 1936 seu quadro econômico foi analisado pelos keynesianos. Cantillon evidenciou a interdependência das atividades econômicas e admitiu ser a terra produtora de mais-valia, leontief atualizou o quadro econômico com novos objetivos e técnicas diferentes. Em 1764 Adam Smith, juntamente com Quesnay. Turgot e outros fisiocratas entraram e contato visionando a França, doze anos depois tornou-se chefe da escola clássica que juntamente com a fisiocrática marcaram o inicio da fase científica da Economia.

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 














7 – CONCLUSÃO

     O frances Fraçoes Quesnay foi uma ilustre figura do cenário mundial, importante em diversas áreas, como medicina e economia, na economia se destacou por suas teorias e principalmente pelo seu quadro econômico, Quesnay teve grande influencia para que a sociedade aprimorasse sua economia de uma forma democrática.



















































6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

EATON, C.B.; EATON, D.F. Microeconomia. São Paulo: Saraiva, 1999;

MANSFIELD, E.; YOHE, G. Microeconomics: theory and applications. 11. ed. New York: W. W. Norton & Company, 2003;

PINHO, D. B.; VASCONCELLOS, M. A. S.; TONETTO, JR.,R. Manual de Economia, Equipe de professores da USP, 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2011;

WESSELS, W. J. Microeconomia: teoria e aplicações. São Paulo: Saraiva, 2002.





































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