ALUNOS:Igor Labre de Oliveira Barros
Componente
curricular: História
professor: Donizete
professor: Donizete
Serie/curso:4º de
agroindústria
Paraíso do Tocantins
Maio de 2013
A crise da bolsa de
valores e a grande depressão
Com
o fimda Primeira Guerra Mundial, os Estados Unidos transformaram-se no dínamo
do capitalismo mundial: de maior devedor, o país passou à invejável posição de
maior credor mundial. Entretanto, a prosperidade econômica tinha contradições
que se tornavam cada vez maiores, levando a uma profunda crise, que se expandiu
para o resto do mundo.
Terminado
o mandato do democrata Woodrow Wilson (1912-1920) os presidentes
norte-americanos seguintes, até 1932, foram todos do Partido Republicano, fiéis
defensores do liberalismo econômico e da Doutrina Monroe – “A América para os
americanos”. Assim, voltados para seus interesses no continente, os Estados
Unidos abdicaram de um engajamento total nos assuntos internacionais. Não
ratificaram o Tratado de Versalhes e decidiram não participar da Liga das
Nações, deixando aos europeus a tarefa de solucionar os conflitos ocorridos na
Europa.
Comprometidos
com o ideário liberal, os presidentes republicanos dos Estados Unidos, entre
1920 e 1932, pouco fizeram para resolver as crescentes contradições do
desenvolvimento econômico. Eram partidários de que as dificuldades que surgiam
na economia seriam resolvidas pelo próprio mercado.
O
desenvolvimento econômico não foi acompanhado por um aumento na massa de
salários, de renda dos trabalhadores. Essa estabilidade salarial, incompatível
com o crescimento da produtividade, acentuou a desigualdade na distribuição de
renda e impossibilitava o aumento do consumo. A dificuldade para expandir o
consumo interno, enquanto a produção do país aumentava, resultou numa grande
estocagem de mercadorias.
A
intensa atividade econômica nos Estados Unidos também impulsionou,
especialmente a partir de 1928, a especulação financeira por meio da compra e
venda de ações de grandes empresas na Bolsa de Valores de Nova York, situada no
centro da cidade, em Wall Street. Em meados de 1929, o valor das ações
quadruplicou e cada vez mais investidores foram atraídos pela possibilidade de
enriquecer facilmente.
O
aumento do número de investidores e do volume de investimentos, contudo, tinha
um limite físico. O mercado interno limitado e o externo arrasado pela Primeira
Guerra Mundial, com os países europeus procurando recuperar sua produtividade,
completavam o quadro econômico. A superprodução sem escoamento, gerando uma
estocagem cada vez maior devido ao subconsumo, levou a especulação financeira
ao limite. Ou seja, o valor das ações estava muito acima de seu valor real,
baseado apenas na confiança de que esses papéis continuariam valorizados e não
em lucros das vendas da produção. O presidente Herbert Hoover, entretanto,
mantinha sua posição liberal, recusando-se a uma intervenção estatal para
estancar ou reverter a situação.
A
explosão da crise e o New Deal
A
crise explodiu em 24 de outubro, a chamada Quinta-Feira Negra, quando muitas
pessoas tentaram vender sua e ações e não encontravam compradores, o que
provocou uma redução drástica nos preços. Do dia para noite, próspero
empresários passaram a ser donos de papéis sem nenhum valor. A desordem econômica
atingiu profundamente toda a sociedade estadunidense: 85 mil empresas faliram,
4 mil bancos fecharam e as demissões de trabalhadores alcançaram um total de
aproximado de 12 milhões.
A
crise e 1929 abalaram todo o mundo, cm exceção da União Soviética, fechada em
si mesma e orientanda segundo os planos quinquenais, sob o governo de Josef
Stálin. A difusão da crise contou com dois elementos básicos: a redução das
importações norte-americanas, afetando duramente os países que dependiamde seu
mercado, e o repatriamento de capitais estadunidenses investidos em outros
países.
Por
causa da crise econômica, os republicanos foram derrotados nas
eleiçõesnacionais pelo Partido Democrata, em 1932. Franklin Delano Roosevelt
foi então eleito presidente dos Estados Unidos, e uma de suas primeiras
providências foilimitar o liberalismo econômico, intervindo na economia por
meio do New Deal.
Com
o New Deal, o liberalismo cedeu lugar ao keynesianismo, que defendia a
intervenção do Estado para controlar o desenvolvimento da economia de modo a
combater crises e desenvolver a economia com a garantia de emprego e direitos
sociais. Roosevelt determinou grandes emissões monetárias, inflacionando
deliberadamente o sistema financeiro; fez investimentos estatais de monta, como
hidrelétricas; estimulou uma política de empregos, entre outras medidas, o que
ativou o consumo e possibilitou a progressiva recuperação da economia. Dez anos
depois, os Estados Unidos se aproximaram do patamar econômico em quisesse
encontravam antes da crise de 1929.
O
ideário nazifacista
O
nazismo foi um regime político instaurado em 1934 na Alemanha por Adolfo Hitler
e que se inspirava no fascismo italiano de Mussolini, mas levado a um grau mais
extremo. Além das características fascistas (totalitarismo, nacionalismo,
militarismo, imperialismo, culto da personalidade e repressão violenta), o
nazismo defendia também o anti-semitismo e o racismo (considerava a raça
ariana, de que os alemães seriam os melhores representantes, como superior a
todas as outras).
A
doutrina nazifacistas se caracterizou se pelos seguintes pontos:
Totalitarismo significa
a presença de um estado forte, cujo poder central tem autoridade absoluta. Esta
ideologia defende que o indivíduo deve viver em função do estado. O
totalitarismo está baseado no seguinte princípio: “tudo dentro do estado, nada
fora do estado e ninguém contra o estado”. Para controlar um grupo de
camponeses da cidade de Guernica – imortalizada na pintura de mesmo nome criada
por Picasso – Francisco Franco teve a ajuda da aviação militar alemã
(Luftwafe).
Nazismo e Fascismo:
Nazismo
e Fascismo foi, em princípio, o mesmo fenômeno. Suas diferenças se devem,
conforme veremos adiante, às particularidades históricas de cada país. O Nazismo
surgido na Alemanha foi apenas uma forma mais desenvolvida de Fascismo, que se
originou na Itália. A palavra Fascismo originando-se do termo latino “fasces”,
nome dado a um feixe de varas amarrado a um machado, que simbolizava a
autoridade à época do Império Romano. Mussolini se apropriou da palavra e deu o
nome de Fascismo ao Estado forte que pretendia criar. A partir daí, o termo
passou a designar uma série de estados e movimentos totalitários no período
entre a I e a II Guerra Mundial (1939-45).
DOUTRINA
NAZIFASCISMO
·
– totalitarismo: “nada existe acima do
estado, “fora do estado, contra o estado”
·
– nacionalismo: tudo deveria ser feito para a
nação
·
– idealismo: acreditava-se que bastava a fé
para conseguir o que se almejasse
·
– autoritária: “a liberdade é um cadáver em
“putrefação”
·
– militarista: “a guerra é para o homem o que
a “maternidade é para a mulher”
·
– anti-semitismo (nazismo): perseguição
racista aos judeusonazifascismo
·
– corporativismo (Itália): o estado busca a
harmonização dos interesses conflitantes entre trabalhadores e capitalistas. os
instrumentos usados foram as leis trabalhistas e o controle sindical.
·
Romantismo: que negava a razão como
solucionadora dos problemas nacionais defendendo ao contraria, que somente a
fé, o auto-sacrifícios, o heroísmo e a força seriam capazes de superar as
dificuldades
– Itália pós-1ª Guerra Mundial:
Monarquia parlamentar com vários problemas, entre eles, dívidas, desemprego e
inflação.
– Crescimento dos grupos
socialistas nas eleições.
– Surgimento dos “Fascio de
Combate” (1919): Grupo de combatentes liderados por Benito Mussolini, que
afirmava defender a ordem e a grandeza da Itália. Reprimia movimentos populares
sociais com extrema violência. Formavam tropas fardadas de preto, tendo o
apelido de “Camisas Negras”.
Eram apoiados e financiados
por grupos burgueses. Transformado no início da década de 20 no Partido
Nacional
Fascista, e foi derrotado
nas eleições parlamentares de 1921 NAZIFASCISMO
– 1922: Marcha sobre Roma:
50 mil camisas negras marcham exigindo a colocação de Mussolini no poder.
– Mussolini assume o poder e
implanta ditadura. É chamado de “Duce”.
– 1929: Tratado de Latrão –
criação do Estado do Vaticano, que dá ao governo de Mussolini o reconhecimento
e apoio da Igreja Católica.
– Perseguição de opositores
(especialmente comunistas), fechamento de partidos, controle do ensino e
comunicações, ênfase no patriotismo e treinamento físico, criação de obras públicas
e incentivas a agricultura.
– 1936: Reforço do
neocolonial ismo – invasão da Etiópia.
Principais ditadores
fascistas:
Mussolini Itália
Franco Espanha
Salazar Portugal
Hitler Alemanha
O Nazismo alemão:
– Alemanha pós 1ª-Guerra
Mundial: República de Weimar (parlamentar).
Tratado de Versalhes.
Dívidas de guerra.
Necessidade de
reconstrução.
Crise econômica.
Fome, miséria, desemprego.
Hiperinflação (chegando a
32400% ao mês!).
– Crescimento dos grupos
socialistas nas eleições.
– 1919: surgimento do PNSTA
(NAZI):
Grupo semelhante aos
fascistas da Itália.
Adolf Hitler
Combate a manifestações de
esquerdistas na Alemanha.
SA (Seções de Assalto): perseguições
a opositores, conhecidos como “Camisas Pardas”.
Apoiados por setores da
burguesia.
Derrotados nas eleições
parlamentares.
– 1923: PUTSCH DE MONIQUE – golpe
fracassado dos nazistas.
Hitler é preso
“MeinKampf” (Minha Luta)
Princípios básicos do
nazismo
anti-semitismo (perseguição
aos judeus)O NAZIFASCISMO
Busca por conquistas
territoriais (“Espaço Vital”).
Não cumprimento do Tratado
de Versalhes;
– 1932: Com a crise de 29,
os nazistas se fortalecem, e
conquistam 1/3 do parlamento
alemão (Reichstag).
– 1933: Hitler é nomeado 1º
ministro.
– 1934: Hitler é nomeado
“Führer” (guia do povo) e proclama o 3º Reich (Império).
– Reichstag é incendiado
pelos nazistas – pretexto para seu fechamento bem como o cancelamento de
eleições e todos os partidos políticos. Culpa é atribuída aos comunistas que
são severamente perseguidos, presos e mortos;
– Criação das SS (Seções de
Segurança – polícia política) e GESTAPO (polícia secreta), ambos para perseguir
opositores ou “ameaças” ao regime.
– 1935: Leis de Nuremberg
restrição da cidadania e
direitos aos judeus.
Proibição de casamentos
entre judeus e não judeus.
1938: Noite dos cristais
5700 estabelecimentos judaicos
(entre eles 267 sinagogas) depredados, como num prenúncio do posterior
holocausto.
Bibliografias:
Livro historia volume 3 de Claudio
Vicentino , GianpaoloDorigo
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