sábado, 20 de fevereiro de 2016

A Crise de 1929 e o Nazisfacismo






 
 
ALUNOS:Igor Labre de Oliveira Barros
Componente curricular: História
professor: Donizete
Serie/curso:4º de agroindústria






Paraíso do Tocantins
Maio de 2013


A crise da bolsa de valores e a grande depressão
Com o fimda Primeira Guerra Mundial, os Estados Unidos transformaram-se no dínamo do capitalismo mundial: de maior devedor, o país passou à invejável posição de maior credor mundial. Entretanto, a prosperidade econômica tinha contradições que se tornavam cada vez maiores, levando a uma profunda crise, que se expandiu para o resto do mundo.
Terminado o mandato do democrata Woodrow Wilson (1912-1920) os presidentes norte-americanos seguintes, até 1932, foram todos do Partido Republicano, fiéis defensores do liberalismo econômico e da Doutrina Monroe – “A América para os americanos”. Assim, voltados para seus interesses no continente, os Estados Unidos abdicaram de um engajamento total nos assuntos internacionais. Não ratificaram o Tratado de Versalhes e decidiram não participar da Liga das Nações, deixando aos europeus a tarefa de solucionar os conflitos ocorridos na Europa.
Comprometidos com o ideário liberal, os presidentes republicanos dos Estados Unidos, entre 1920 e 1932, pouco fizeram para resolver as crescentes contradições do desenvolvimento econômico. Eram partidários de que as dificuldades que surgiam na economia seriam resolvidas pelo próprio mercado.
O desenvolvimento econômico não foi acompanhado por um aumento na massa de salários, de renda dos trabalhadores. Essa estabilidade salarial, incompatível com o crescimento da produtividade, acentuou a desigualdade na distribuição de renda e impossibilitava o aumento do consumo. A dificuldade para expandir o consumo interno, enquanto a produção do país aumentava, resultou numa grande estocagem de mercadorias.
A intensa atividade econômica nos Estados Unidos também impulsionou, especialmente a partir de 1928, a especulação financeira por meio da compra e venda de ações de grandes empresas na Bolsa de Valores de Nova York, situada no centro da cidade, em Wall Street. Em meados de 1929, o valor das ações quadruplicou e cada vez mais investidores foram atraídos pela possibilidade de enriquecer facilmente.
O aumento do número de investidores e do volume de investimentos, contudo, tinha um limite físico. O mercado interno limitado e o externo arrasado pela Primeira Guerra Mundial, com os países europeus procurando recuperar sua produtividade, completavam o quadro econômico. A superprodução sem escoamento, gerando uma estocagem cada vez maior devido ao subconsumo, levou a especulação financeira ao limite. Ou seja, o valor das ações estava muito acima de seu valor real, baseado apenas na confiança de que esses papéis continuariam valorizados e não em lucros das vendas da produção. O presidente Herbert Hoover, entretanto, mantinha sua posição liberal, recusando-se a uma intervenção estatal para estancar ou reverter a situação.

A explosão da crise e o New Deal


A crise explodiu em 24 de outubro, a chamada Quinta-Feira Negra, quando muitas pessoas tentaram vender sua e ações e não encontravam compradores, o que provocou uma redução drástica nos preços. Do dia para noite, próspero empresários passaram a ser donos de papéis sem nenhum valor. A desordem econômica atingiu profundamente toda a sociedade estadunidense: 85 mil empresas faliram, 4 mil bancos fecharam e as demissões de trabalhadores alcançaram um total de aproximado de 12 milhões.
A crise e 1929 abalaram todo o mundo, cm exceção da União Soviética, fechada em si mesma e orientanda segundo os planos quinquenais, sob o governo de Josef Stálin. A difusão da crise contou com dois elementos básicos: a redução das importações norte-americanas, afetando duramente os países que dependiamde seu mercado, e o repatriamento de capitais estadunidenses investidos em outros países.
Por causa da crise econômica, os republicanos foram derrotados nas eleiçõesnacionais pelo Partido Democrata, em 1932. Franklin Delano Roosevelt foi então eleito presidente dos Estados Unidos, e uma de suas primeiras providências foilimitar o liberalismo econômico, intervindo na economia por meio do New Deal.
Com o New Deal, o liberalismo cedeu lugar ao keynesianismo, que defendia a intervenção do Estado para controlar o desenvolvimento da economia de modo a combater crises e desenvolver a economia com a garantia de emprego e direitos sociais. Roosevelt determinou grandes emissões monetárias, inflacionando deliberadamente o sistema financeiro; fez investimentos estatais de monta, como hidrelétricas; estimulou uma política de empregos, entre outras medidas, o que ativou o consumo e possibilitou a progressiva recuperação da economia. Dez anos depois, os Estados Unidos se aproximaram do patamar econômico em quisesse encontravam antes da crise de 1929.
O ideário nazifacista
O nazismo foi um regime político instaurado em 1934 na Alemanha por Adolfo Hitler e que se inspirava no fascismo italiano de Mussolini, mas levado a um grau mais extremo. Além das características fascistas (totalitarismo, nacionalismo, militarismo, imperialismo, culto da personalidade e repressão violenta), o nazismo defendia também o anti-semitismo e o racismo (considerava a raça ariana, de que os alemães seriam os melhores representantes, como superior a todas as outras).
A doutrina nazifacistas se caracterizou se pelos seguintes pontos:
Totalitarismo significa a presença de um estado forte, cujo poder central tem autoridade absoluta. Esta ideologia defende que o indivíduo deve viver em função do estado. O totalitarismo está baseado no seguinte princípio: “tudo dentro do estado, nada fora do estado e ninguém contra o estado”. Para controlar um grupo de camponeses da cidade de Guernica – imortalizada na pintura de mesmo nome criada por Picasso – Francisco Franco teve a ajuda da aviação militar alemã (Luftwafe).
Nazismo e Fascismo:
Nazismo e Fascismo foi, em princípio, o mesmo fenômeno. Suas diferenças se devem, conforme veremos adiante, às particularidades históricas de cada país. O Nazismo surgido na Alemanha foi apenas uma forma mais desenvolvida de Fascismo, que se originou na Itália. A palavra Fascismo originando-se do termo latino “fasces”, nome dado a um feixe de varas amarrado a um machado, que simbolizava a autoridade à época do Império Romano. Mussolini se apropriou da palavra e deu o nome de Fascismo ao Estado forte que pretendia criar. A partir daí, o termo passou a designar uma série de estados e movimentos totalitários no período entre a I e a II Guerra Mundial (1939-45).
DOUTRINA NAZIFASCISMO
·         – totalitarismo: “nada existe acima do estado, “fora do estado, contra o estado”
·         – nacionalismo: tudo deveria ser feito para a nação
·         – idealismo: acreditava-se que bastava a fé para conseguir o que se almejasse
·         – autoritária: “a liberdade é um cadáver em “putrefação”
·         – militarista: “a guerra é para o homem o que a “maternidade é para a mulher”
·         – anti-semitismo (nazismo): perseguição racista aos judeusonazifascismo
·         – corporativismo (Itália): o estado busca a harmonização dos interesses conflitantes entre trabalhadores e capitalistas. os instrumentos usados foram as leis trabalhistas e o controle sindical.
·         Romantismo: que negava a razão como solucionadora dos problemas nacionais defendendo ao contraria, que somente a fé, o auto-sacrifícios, o heroísmo e a força seriam capazes de superar as dificuldades
O fascismo Italiano
– Itália pós-1ª Guerra Mundial: Monarquia parlamentar com vários problemas, entre eles, dívidas, desemprego e inflação.
– Crescimento dos grupos socialistas nas eleições.
– Surgimento dos “Fascio de Combate” (1919): Grupo de combatentes liderados por Benito Mussolini, que afirmava defender a ordem e a grandeza da Itália. Reprimia movimentos populares sociais com extrema violência. Formavam tropas fardadas de preto, tendo o apelido de “Camisas Negras”.
Eram apoiados e financiados por grupos burgueses. Transformado no início da década de 20 no Partido Nacional
Fascista, e foi derrotado nas eleições parlamentares de 1921 NAZIFASCISMO
– 1922: Marcha sobre Roma: 50 mil camisas negras marcham exigindo a colocação de Mussolini no poder.
– Mussolini assume o poder e implanta ditadura. É chamado de “Duce”.
– 1929: Tratado de Latrão – criação do Estado do Vaticano, que dá ao governo de Mussolini o reconhecimento e apoio da Igreja Católica.
– Perseguição de opositores (especialmente comunistas), fechamento de partidos, controle do ensino e comunicações, ênfase no patriotismo e treinamento físico, criação de obras públicas e incentivas a agricultura.
– 1936: Reforço do neocolonial ismo – invasão da Etiópia.
Principais ditadores fascistas:
Mussolini Itália
Franco Espanha
Salazar Portugal
Hitler Alemanha
O Nazismo alemão:
– Alemanha pós 1ª-Guerra Mundial: República de Weimar (parlamentar).
Tratado de Versalhes.
Dívidas de guerra.
Necessidade de reconstrução.
Crise econômica.
Fome, miséria, desemprego.
Hiperinflação (chegando a 32400% ao mês!).
– Crescimento dos grupos socialistas nas eleições.
– 1919: surgimento do PNSTA (NAZI):
Grupo semelhante aos fascistas da Itália.
Adolf Hitler
Combate a manifestações de esquerdistas na Alemanha.
SA (Seções de Assalto): perseguições a opositores, conhecidos como “Camisas Pardas”.
Apoiados por setores da burguesia.
Derrotados nas eleições parlamentares.
– 1923: PUTSCH DE MONIQUE – golpe fracassado dos nazistas.
Hitler é preso
“MeinKampf” (Minha Luta)
Princípios básicos do nazismo
anti-semitismo (perseguição aos judeus)O NAZIFASCISMO
Busca por conquistas territoriais (“Espaço Vital”).
Não cumprimento do Tratado de Versalhes;
– 1932: Com a crise de 29, os nazistas se fortalecem, e
conquistam 1/3 do parlamento alemão (Reichstag).
– 1933: Hitler é nomeado 1º ministro.
– 1934: Hitler é nomeado “Führer” (guia do povo) e proclama o 3º Reich (Império).
– Reichstag é incendiado pelos nazistas – pretexto para seu fechamento bem como o cancelamento de eleições e todos os partidos políticos. Culpa é atribuída aos comunistas que são severamente perseguidos, presos e mortos;
– Criação das SS (Seções de Segurança – polícia política) e GESTAPO (polícia secreta), ambos para perseguir opositores ou “ameaças” ao regime.
– 1935: Leis de Nuremberg
restrição da cidadania e direitos aos judeus.
Proibição de casamentos entre judeus e não judeus.
1938: Noite dos cristais
5700 estabelecimentos judaicos (entre eles 267 sinagogas) depredados, como num prenúncio do posterior holocausto.













Bibliografias:





Livro historia volume 3 de Claudio Vicentino , GianpaoloDorigo


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