Iniciou abordando sobre o
que é moral e o que é ético, sendo a moral, são
os costumes, regras, estabelecidas por cada sociedade, e ser ético é esta fundamentado nessas morais.
O palestrante também comentou sobre quais casos a constituição federal aceita o
aborto, que é no estupro, e quando a mãe tem risco de morte, esse risco
acontece quando a mãe tem diabetes, pressão alta e outros fatores. Ele contou
casos de meninas que tinha apenas metade da massa cefálica, sendo que uma
menina morreu com 8 meses e outra com 3 meses , surgiram pedidos de aborto para
crianças que não possuírem massa cefálica ou tinha apenas a metade, assim o STF
abriu uma jurisprudência, permitindo o aborto nesses casos de falta de massa
cefálica, sendo que para se conseguir o aborto nesse caso é necessário apenas
um laudo medico.
O doutor
também comparou as estruturas jurídicas do Brasil e Estados Unidos, em um está
a civil law ,e o outro a common law, assim cada estado nos EUA interpreta cada
assunto de acordo com seu entendimento , sendo que no Brasil uma discussão
sobre o assunto tornaria o resultado algo nacional. Segundo ele o aborto puxa a
questão da eutanásia e juntamente o pensamento de que todos os nascimentos com
problemas devem ser banidos.
Túlio
discorreu que uma mulher causou tanto em seu organismo para ver se abortava,
que chegou a ficar estéril. Também contou de uma menina que foi acusada de
induzir o aborto, mais foi inocentada por ser considera uma intelectual, tinha
passado em segundo lugar em medicina.
Por ultimo Túlio
encerrou sua participação contando a historia de Valeria, mulher na qual ele
foi o advogado de defesa do caso em Uberaba, Minas Gerais. Existia uma criança
que a mãe não quis abortar mais no momento do nascimento a entregou para a adoção,
um casal adotou mais fez com que essa menina sofresse muito, eles apagavam
cigarros nela e agredia, o corpo da menina era cheio de cicatrizes, logo o
conselho tutelar levou ela de novo para a adoção. Por causa das lesões que a
menina sofria da família que a tinha adotado ela urinava e defecava sem
conseguir segurar, em qualquer lugar ou momento. Uma mulher chamada Valeria
decidiu adotar a menina, sabendo do seu problema decidiu assim mesmo, certo dia
Valeria arrumou a menina como uma princesa para uma festa, enfeitou ela toda e
comprou uma roupa muito bonita de princesa para ela. Mas quando Valeria
terminou de vesti-la a menina defecou e urinou na roupa, Valeria foi tomada de
ódio e pegou um cabo de rodo e bateu na menina, levando a moça a entrar em coma
e ficar cheia de escoriações, após 3 dias a menina morreu no hospital. O caso
indignou muito a cidade, muitos queriam fazer justiça com as próprias mãos,
doutor Túlio advogado de Valeria conseguiu provar insanidade mental em sua
cliente, levando ela a ficar livre do presídio mais depende de tomar remédio
tarja preta.
Na palestra
com a Dra. Patrícia, ela comentou sobre a pratica do aborto ilegal, que geram
cadeia, mais dificilmente alguém é processado por crimes de aborto, por causa
da falta de provas, e por muitos saberem disso aborta ilegalmente e com grandes
riscos de morte, ela contou o caso de uma menina que abortou ilegalmente e
morreu, o medico para não responder judicialmente queimou o corpo dela.
Segundo a
doutora quando se tem a experiência em crime de aborto às pessoas são tratadas
como criminosas, ate pelo agente que aborta. Existem vários questionamentos nos
corpos clínicos dos hospitais, que com a legalização do aborto varias outras
doenças também mereceram discussão, como doença renal e a síndrome de down.
Para ela a solução para que as mulheres não cometam o ato de abortar é necessário
um planejamento familiar sendo a criança não será nem um problema para a
família.
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