Um funcionário
relata como é a entrada e a saída dos trabalhadores da empresa onde trabalha.
Segundo ele, na chegada,
os operários não se preocupam com o registro de ponto, já que é o começo da
jornada de tarefas e, de qualquer forma, devem permanecer ali. Entretanto, ao
final do expediente, o caos invade o lugar, haja vista que todos querem ir
embora ao mesmo tempo. Ser o primeiro da fila do relógio de ponto é um anseio
coletivo. Às vezes, há a necessidade da intervenção do chefe para impor
organização.
O autor diz que é
natural que o homem procure a liberdade. Afinal, em muitos casos, os operários
ficam aprisionados sete dias por semana e até doze horas exaustivas no emprego.
Sair da indústria, portanto, é o desejo maior. É como quebrar algemas e
respirar do lado de fora. É uma forma de se livrar da fadiga e do cansaço
causados pelas atividades repetitivas.
Há algumas ações que
poderiam ser implantadas nessa indústria a fim de cessar ou minimizar o tumulto
durante a saída. Uma delas é a instalação de mais relógios de ponto, divididos
pelo número de funcionários. Assim, a fila, antes extensa, seria menor e mais
rápida. Outra alternativa é a liberação das pessoas lotadas nos setores
diversos em horários distintos, com variação de 15 a 20 minutos. Dessa maneira,
o momento da tão almejada liberdade seria mais harmoniosa.
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